quinta-feira, 16 de junho de 2011

Proposta de Trabalho #4 - Infografia

Versão Final #4:



Proposta de Trabalho #4 - Infografia


Versão Final #3:


Proposta de Trabalho #4 - Infografia

Imagens Utilizadas:









Proposta de Trabalho #4 - Infografia

Versão Final #2:

Proposta de Trabalho #4 - Infografia

Versão Final #1


Proposta de Trabalho #4 - Infografia

Passos até ao projecto final:











 





 






Proposta de Trabalho #4 - Infografia

 Imagens utilizadas:

 








 









 
 

























































quinta-feira, 28 de abril de 2011

Infografia

          Muito resumidamente, a infografia é a representação visual de informação, é a engenharia da informação. Uma boa infografia traduz mais do que simples informação, contextualiza e possibilita o entendimento sobre a mensagem a transmitir.
            A infografia é, portanto, a engenharia, a arquitectura da informação. No entanto, uma boa infografia não é apenas um conjunto de conteúdo plasmado numa ilustração. Segundo Alberto Cairo: “Infographics, like any other form of journalism storytelling rely on solid, accurate content. It is great if you can create cool 3-D animations and great interactive scenes, but if your content is weak, the presentation will be weak. There are no good infographics without good reporting”. (in http://www.ojr.org/ojr/stories/070523ruel/)
            A infografia é uma ferramenta extremamente útil quando queremos transmitir explicações, factos continuados, detalhes, rankings, sinopses, hipóteses, rotinas diárias, comparações, entre outras informações. Para a construção de uma, podemos utilizar mapas, gráficos, diagramas, timelines, texto, etc.
            A construção de uma infografia prevê uma fase de planeamento em que se procede à recolha e aquisição de dados, à análise e organização, selecção e filtragem, exploração e data mining destes.
            No que à fase de produção diz respeito, importa conseguir, primeiro representar para, em seguida, refinar e criar interactividade.
            Em nota de conclusão, o panorama português, citando novamente Alberto Cairo, desta vez em entrevista para o JPN, este considera que, em Portugal “os jornais portugueses tendem a usar infografias de agência, não de produção própria. Usar gráficos de agência é como usar notícias de agência, retira prestígio.”

Deixo agora alguns exemplos de infografias que (me) parecem muito bem conseguidas:

Santana's Changeup: A Study in Stealth


Radiografía de la catástrofe

Hambüchens Golden Salto

For Much of the Country, a Sizeable Shift




Webgrafia:

terça-feira, 19 de abril de 2011

Proposta de Trabalho #3 - Cor


           Exemplos do quotidiano em que a cor desempenha um papel determinante na comunicação visual do significado dos mesmos:
 
         Para exemplificar a forma como apenas a simples mudança da cor pode alterar por completo a mensagem percebida, escolhi a marca Super Bock, mais concretamente os produtos Green, Abadia, Stout e Sem Álcool.

Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
 

            Na figura 1, a Abadia, cerveja de “elevada qualidade”, segundo a própria marca, reflecte essa mensagem pela cor dourada da publicidade. A figura 2, Green, apresenta uma cor verde, típica de algo refrescante e jovem. A Stout, figura 3, por ser uma cerveja mais encorpada e pesada é publicitada por uma cor preta. Finalmente, a cerveja sem álcool, figura 4, cinzenta, podemos associar à segurança, à neutralidade.
            A tudo isto, não podemos ignorar a própria cor do produto que influencia, também, a própria publicidade ao produto, uma vez que a Abadia tem uma cor mais próxima do malte, a Green é uma cerveja com aroma a limão, mais turva e a Stout é uma cerveja de cor e espuma escura.

Figura 5
            Para o próximo exemplo, escolhi o símbolo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (figura 5), força de intervenção policial do estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
            A utilização das cores vermelha, amarela,  preta e branca parece-me, obviamente, intencional. Símbolo da luta contra o crime organizado, é a força policial especializada em guerrilha urbana. Como tal, podemos associar o vermelho à agressividade, ao sangue, perigo e batalha; o amarelo ao alerta; o preto, por um lado à autoridade, dignidade, ao poder e sigilo, por outro à morte e ao luto; por último, o branco, associamos à virtude e verdade.


 
Figura 6
            Exemplo clássico da utilização da linguagem semiótica é o semáforo (figura 6). É universalmente aceite e reconhecido o valor das cores verde, amarelo e vermelho no tráfego rodoviário. Num semáforo, o verde significa “passagem aberta”, permissão para passar, o amarelo significa “alerta”, alerta para a passagem que vai fechar e o vermelho significa “passagem fechada”, proibição.






            Existem outros exemplos (figuras 7,8 e 9) claros da linguagem construída pela cor dentro do tráfego rodoviário.

Figura 7

Figura 8

Figura 9

 
Figura 10
  


 
                Fora da linguagem rodoviária, o amarelo é, geralmente, associado à noção de alerta para o perigo e está, nestes casos, quase sempre combinado com o preto (figura 10).





Figura 11



                     Semelhante ao amarelo, é o dourado, símbolo de valor e dignidade. Exemplo desta utilização é o símbolo da moeda única europeia, o euro (figura 11).








                     Semioticamente o vermelho é, muitas vezes associado à proibição (figura 12), mas não só, também é associado às festividades (figura 13), à velocidade (figura 14) e, entre outras, ao sexo (figura 15).

Figura 12

Figura 13

Figura 14

Figura 15




Figura 17
FIgura 16
A cor azul é associada ao mar e ao céu, daí ser a cor mais usada nas empresas que lidam com essa área como podemos ver nas figuras ao lado (16 e 17).
 






Figura 18

                     Tal como no tráfego, o verde é utilizado como símbolo para avançar, símbolo de fluídez e acredita-se que ajuda a digestão e reduz as dores de estômago, daí termos o verde associado a variados anúncios publicitários para esse efeito (figura 18).




            Como símbolo da natureza, é normal que esteja associado, não só, a associações de cariz ambiental (figura 19), mas também, a partidos políticos de ideologia ecológica (figura 20) e à reciclagem (figura 21). 

 
Figura 19
Figura 20


Figura 21
Figura 22


                     O verde é ainda associado ao dinheiro, sucesso e crescimento, algo que é utilizado pela empresa Cetelem no seu logótipo (figura 22).

                     Vimos, até agora, como a cor é utilizada, no dia-a-dia como ferramenta de comunicação visual em vários cenários diferentes. É fácil perceber, portanto, como a alteração desta componente fundamental pode alterar (e altera) por completo a mensagem transmitida.
                     Proponho agora um exercício prático para que se perceba como um processo tão simples como a manipulação da cor para a mesma imagem pode induzir significados distintos e até antagónicos.

                     Para o primeiro exemplo escolhi um exercício simples, a simples manipulação do vermelho para o verde num sinal de trânsito (Stop).

Stop original
Stop modificado





 








                       O meu segundo exemplo, também simples, diz respeito à bandeira de um país e mostra como uma simples alteração de cor pode ter alterações drásticas.

Bandeira Suécia modificada (Dinamarca)
Bandeira Suécia

Bandeira França modificada (Itália)
Bandeira França
















            O meu último exemplo, um pouco mais complexo mas também completamente antagónico, é uma tentativa de passar uma fotografia diurna para uma fotografia nocturna. Escolhi várias fotografias para obter vários efeitos e, embora tenha tido alguma dificuldade em passar o Sol para Lua, penso que o objectivo demonstra bem como a alteração de uma cor pode alterar por completo a ideia de que uma imagem passa.