Muito resumidamente, a infografia é a representação visual de informação, é a engenharia da informação. Uma boa infografia traduz mais do que simples informação, contextualiza e possibilita o entendimento sobre a mensagem a transmitir.
A infografia é, portanto, a engenharia, a arquitectura da informação. No entanto, uma boa infografia não é apenas um conjunto de conteúdo plasmado numa ilustração. Segundo Alberto Cairo: “Infographics, like any other form of journalism storytelling rely on solid, accurate content. It is great if you can create cool 3-D animations and great interactive scenes, but if your content is weak, the presentation will be weak. There are no good infographics without good reporting”. (in http://www.ojr.org/ojr/stories/070523ruel/)
A infografia é uma ferramenta extremamente útil quando queremos transmitir explicações, factos continuados, detalhes, rankings, sinopses, hipóteses, rotinas diárias, comparações, entre outras informações. Para a construção de uma, podemos utilizar mapas, gráficos, diagramas, timelines, texto, etc.
A construção de uma infografia prevê uma fase de planeamento em que se procede à recolha e aquisição de dados, à análise e organização, selecção e filtragem, exploração e data mining destes.
No que à fase de produção diz respeito, importa conseguir, primeiro representar para, em seguida, refinar e criar interactividade.
Em nota de conclusão, o panorama português, citando novamente Alberto Cairo, desta vez em entrevista para o JPN, este considera que, em Portugal “os jornais portugueses tendem a usar infografias de agência, não de produção própria. Usar gráficos de agência é como usar notícias de agência, retira prestígio.”
Deixo agora alguns exemplos de infografias que (me) parecem muito bem conseguidas:
Santana's Changeup: A Study in Stealth |
Radiografía de la catástrofe |
Hambüchens Golden Salto |
For Much of the Country, a Sizeable Shift |
Webgrafia:
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