terça-feira, 29 de março de 2011

Proposta de trabalho #1: Elementos básicos da comunicação visual


            A primeira proposta de trabalho para a disciplina de Design de Comunicação Visual consistiu na criação da capa para um CD inspirada numa música à nossa escolha.
            Para atingir o nosso objectivo podíamos apenas usar os elementos básicos e técnicas da comunicação visual.

            A inspiração foi encontrada na teoria da forma (Gestalt) dada nas aulas e tentei, por um lado, a abstracção inerente da teoria e, por outro, a intenção de mascarar a ideia da primeira percepção visual usando o elemento visual mais básico: a linha.

            É aqui que surge a primeira proposta (Wonderwall), o objectivo foi utilizar uma técnica de ilusão de óptica simples, usando linhas cruzadas perpendicularmente. 

            Aproveitando a forma circular do CD pensei em fazer um projecto mais linear tanto no que diz respeito ao design como ao significado. Aprovei, ainda, o nome da música “Wonderwall” e para criar um design semelhante ao de um autêntico muro.
            Já falamos dos elementos básicos presentes na nossa primeira composição, falta agora elaborar as técnicas presentes na mesma.

            Em primeiro lugar, referir o que o objectivo principal era representar esta Wall com as seguintes características: representar a força, robustez, estabilidade características de um muro, mas ao mesmo tempo deixar espaço para a descoberta. 

            A primeira técnica usada foi a da repetição do mesmo elemento (Unidade, coesão), seguida da sequencialidade das linhas, a ordem lógica, o padrão que vai dar origem à nossa Wall. Para conferir alguma intensidade ao nosso projecto usei a técnica da distorção através do cruzamento de linhas que vão dar origem ao nome do projecto e da própria música que o criou.

            Mais literal à concepção de um muro foram a técnicas seguidamente postas em prática, a estabilidade, a regularidade e a unidade. Estas foram as técnicas que encontrei para dar sentido e até corpo ao muro. Quis transmitir uma ideia de coerência, uniformidade, rigidez que formasse um todo equilibrado.

            A imagem final tenta ainda “brincar” com o cérebro humano e a forma como ele percepciona a realidade “á primeira vista”. Não queria criar uma imagem para ser olhada uma vez e passada à frente como acontece na maioria das vezes, pretendi sim uma criação sóbria e elaborada que prendesse a atenção de quem para ela olhasse e que, de certa forma, obrigasse a um olhar mais profundo e demorado para encaixar todos os elementos e formas desta.

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